O aquecimento global é um fenômeno que pode ter relação com atividades humanas. A emissão de poluentes por meio dessas atividades, industriais ou agrícolas, pode gerar um acúmulo na atmosfera o que intensifica o aquecimento global e gera mudanças climáticas.
Aderir à agricultura sustentável além de gerar menos custos financeiros e ambientais, como por exemplo o controle do solo, pode ser considerada uma ação contra as mudanças do clima o que, além de melhorar a qualidade de vida desta e das futuras gerações, mantém a produtividade da sua plantação ao longo dos anos e ao longo das gerações gerando o seu legado positivo para a sociedade e para o mundo.
A Biotecland, por meio da produção de biofertilizantes apoia a agricultura sustentável e os ODS, com isso, sustenta ações contra a mudança global do clima.
A Agenda 2030 é um documento redigido pela ONU com apoio de diversos países, dentre eles países desenvolvidos, países em desenvolvimento e países subdesenvolvidos, que traça um plano de ações e metas para atingir o Desenvolvimento Sustentável em escala global até o ano de 2030, inclusive através da agricultura.
Desenvolvimento Sustentável é poder alcançar as potencialidades atuais de um produto ou sistema e permitir que as gerações futuras também o façam. Assim, garantir a fome zero e a agricultura sustentável é uma forma de desenvolver a economia ao mesmo tempo que permite melhor qualidade de vida para mais pessoas, tanto para quem será contemplado com segurança alimentar quanto para trabalhadores rurais.
A agricultura sustentável é uma prática de agrícola que permite a manutenção das condições de produção, como a qualidade do solo, disponibilidade de água ao passo que garante a continuidade da sua produção ao longo do tempo. Agricultura sustentável é ter responsabilidade com o meio ambiente, com a sua produção e com as futuras gerações. É gerar impacto positivo de deixar o seu legado.
A Biotecland pode te ajudar a manter práticas sustentáveis de agricultura na sua plantação por meio da aplicação de biofertilizantes com nosso novo sistema OnFarm! Entre em contato para saber mais!
Você já parou para pensar como a diferença em manejos agrícolas pode afetar diretamente na qualidade do seu cultivo e em sua produtividade?
Diferentes tipos de manejos agrícolas abrangem não só as malhas econômicas e níveis de especialização que se cria com base em na produção agrícola, a exemplo dos categorizados pelo trabalho brasileiro de Fernando Luís Garagorry “Tipos de especialização na Agricultura Brasileira”, como a forma de realização da atividade agrícola, por exemplo, a agricultura orgânica ou a agricultura convencional.
No estudo conduzido por AlíciaLopez no departamento de Qualidade e Garantia alimentícia de Murcia, Espanha, observou-se as diferenças obtidas na qualidade nutricional de plantas de pimenta (Capsicum annuum). A escolha pela pimenta se deu por seu prestígio cultural na Espanha e em diferentes partes do mundo.
Os resultados indicam a presença de maiores quantidades de compostos lipossolúveis em agriculturas orgânicas em comparação com agriculturas convencionais. Ainda, os maiores níveis de ácido cítrico e sacarose foram observados em manejos agrícolas tradicionais. Os demais testes não concluíram diferenças estatísticas significativas entre a agricultura tradicional e a agricultura convencional.
Outro estudo conduzido pelo pesquisador Faidon Makgos e publicado na International Journal of Food Science & Nutrition, “Organic food: nutritious food or food for thought? A review of the evidence” buscou avaliar a qualidade nutricional de plantas cultivadas em manejos de agricultura orgânica.
O grupo observou, por meio da observação da saúde de animais alimentados por alimentos orgânica em comparação com a saúde observada em animais alimentados com alimentos convencionais que a saúde e a vitalidade reprodutiva do primeiro grupo foram maiores em comparação com o segundo grupo experimental.
Ainda não há comprovação sobre o aumento da saúde e da vitalidade em humanos, entretanto, sabe-se que a utilização de fertilizantes químicos pode alterar os níveis de salinidade no solo gerando desequilíbrios, a adoção de manejos agrícolas mais sustentáveis com o uso de biofertilizantes podem aumentar a saúde do solo e das plantas.
Saiba mais sobre a saúde do solo e das plantas no nosso texto “Como cuidar da raiz das plantas”. Disponível no nosso site e nas redes sociais @Biotecland
Como cultivar cebola? De acordo com um estudo realizado no Centro Avançado de Estudos em Biologia Marinha de Parangipettai, Índia, com o título Exploring the Microalgae Biofertilizer Effect on Onion Cultivation by Field Experiment, é importante evitar o excesso de fertilização porque moléculas de nitrogênio e fósforo em grande quantidade pode ser prejudicial à plantação. Durante o estudo, os pesquisadores testaram quais as fertilizações ótimas para o cultivo de cebola.
A escolha dessa variedade vegetal se deu por esta ser de grande importância em relações econômicas e exportação para diferentes países, dentre eles o Brasil.
A utilização de microalgas como biofertilizante pode ajudar a prevenir a perda de nutrientes uma vez que estas são fertilizantes de liberação lenta. Essa característica estende a vida útil de sua fertilização e exige aplicações em menores quantidades para garantir os mesmos níveis de nutrição para a plantação. Além disso, as microalgas produzem substâncias promotoras de crescimento, lipídeos, vitaminas, carotenoides, entre outros (saiba mais sobre nesse texto) o que podem melhorar a qualidade do solo e das plantas.
No cultivo das cebolas, após 75 dias e após 100 dias, foram medidas a altura das plantas, o número de folhas e a massa foliar, a massa fresca e a massa seca dos indivíduos, além disso, mediu-se também a área das folhas, o diâmetro do caule, a massa, comprimento e diâmetro da cebola.
Percebeu-se que, com a fertilização combinada de esterco bovino e microalgas (tanto a Chlorella vulgaris quanto a spirulina platensis) os indivíduos notaram um aumento de 63% na altura, 83% no número de folhas e 13% na massa seca dos indivíduos. Ao cultivar as cebolas, apresentaram um aumento de aproximadamente 41% em sua massa com a fertilização combinada de esterco bovino e microalgas
Ainda, as plantas fertilizadas com as microalgas apresentaram maiores pigmentações chegando a um aumento de 15% na concentração de clorofila a, 17% na concentração de clorofila b e de 40% nos carotenoides totais. A concentração de pigmentos pode indicar um aumento na saúde e qualidade das plantas. Além disso, a maior capacidade fotossintética pode indicar maior longevidade da plantação e maiores qualidades nutricionais ao indivíduo.
Os níveis de antinutrientes não apresentaram diferenças estatísticas entre as diferentes culturas, fora medidos oxalatos solúveis, oxalatos totais, glicosídeo cianogénico e ácido fítico.
Com isso, o estudo concluiu que a biofertilização apresenta ganhos à plantação e não apresentam diferenças estatísticas na composição de antinutrientes em comparação à fertilização tradicional. Isso aponta que, para o cultivo de cebola, por ser uma solução mais sustentável e que apresenta iguais ou melhores níveis nutricionais à plantação a utilização da biofertilização pode ser uma estratégia interessante para seu cultivo.
A Biotecland produz biofertilizantes com base em microalgas, quando podemos testar na sua plantação?
Já sabe como cultivar cebola? Siga nossas redes sociais @biotecland e nosso site www.biotecland.com para saber mais!
A simbiose é um tipo de relação entre dois organismos diferentes na qual os dois saem ganhando. Ela exerce um papel importante na natureza e para a microbiologia industrial e conhecer melhor esse tipo de interação pode significar ganhos econômicos futuros a través da exploração sustentável desse mecanismo. É a Bioeconomia auxiliando no desenvolvimento de novas técnicas de produção.
Hoje vamos falar sobre um estudo realizado por Keiji Watanabe e associados realizado na Universidade de Tsubaka no Japão com o título Symbiotic association in Chlorella culture.
A associação da Chlorella com outros microrganismos tornou mais estável a prevalência de clorofila nas culturas mesmo após 7 meses de cultura. A presença de clorofila aumenta o potencial fotossintético das microalgas o que as possibilita manter a produção e secreção das moléculas de carboidratos, lipídeos entre outros tornando o meio mais nutritivo para os microrganismos associados e estes, podem ajudar a manter a integridade das microalgas. Essa relação é positiva tanto para os microrganismos quanto para as algas e, além disso, podem garantir às plantas biofertilizadas com esse material, uma nutrição contínua mantendo sua saúde por mais tempo.
É possível perceber que as microalgas secretam algumas moléculas importantes tais como carboidratos, nitrogênio, lipídeos e vitaminas durante o processo de fotossíntese. Durante a simbiose, essas moléculas podem ser aproveitadas pelos outros organismos participantes da relação bem como algumas plantas. O aproveitamento dessas moléculas pelas plantas pode contribuir positivamente para sua saúde e desenvolvimento. Isso pode ajudar a explicar por que a biofertilização com microalgas pode ser positiva para sua plantação.
Além dessas, moléculas como a prolina e a biotina foram encontradas sendo produzidas por microalgas do gênero Chlorella. Prolina é um aminoácido de cadeia lateral cíclica o que ajuda a manter a estrutura de proteínas estável e a biotina é conhecida como vitamina B7, fazendo parte do complexo B ela atua no metabolismo de carboidratos e pode promover alguns efeitos estéticos positivos.
O estudo de Keiji Watanabe foi realizado com base na cultura de uma microalga do gênero Chlorella. A biotecland utiliza a Chlorella na composição de seus produtos também, vale a pena conferir!
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